“Julieta” entra no café, de noite, com o seu belo par de pernas provocadoras, prontas ao ataque…

“Romeu”, solitário, vinha apenas tomar uma água com gás, mas vai acabar por pedir uns gins para ver se aguenta o embate…

Ezequiel, antigo empregado, experiente e observador, já sabe: “aquilo vai dar sarilho…”

Para atrapalhar a história, o Chico anda desencontrado da sua Ritinha. Sempre que um deles aparece no café, nem o outro nem o Ezequiel estão presentes – mistérios da dramaturgia, do disfarce e da comédia, ou jogos de traição travestidos…?

Que estratégias desenvolvemos para vencer a solidão ou simplesmente para encontrarmos o amor, o sexo e o prazer? Que consciência temos dos jogos e dos sinais exteriores que criamos para a sedução e a conquista? Que capacidade temos para reconhecer as armadilhas que lançamos quando (para nossa grande surpresa…) o outro nos desmascara?

Neste texto é o amor que começa mascarado e a mentira da conquista que está no activo.
Todos estes encontros e desencontros tem aparência casual, mas são desejados por todos e todos irão enredar-se em argumentações que nos mostram as verdades mais íntimas de cada um.

As histórias cruzam-se e as peripécias multiplicam-se. O café é o lugar dos enganos e das confissões. E a pergunta nasce: Que futuro terão estes seres solitários? Dez anos depois, que caminhos terão percorrido estes pares românticos?

Comédia romântica com 3 finais alternativos onde, em cada noite, o público vota e decide que futuro deseja ver.

Diz o povo com muita razão: a rir (e muito…!) se vão dizendo as verdades!